Pintar árvores de azul foi a forma que o escultor egípcio Konstantin Dimopoulos
criou para alertar sobre o problema que enfrentamos com o desmatamento de mais
de 129,5 mil km de florestas que ocorre no planeta.
Não tem como passar desapercebido para os que caminham por Westlake Seattle,
Trilha Burke-Gilman ou por parques em Melbourne, na Austrália.
Os troncos são pintados com uma água biologicamente pigmentada, a cor irá
naturalmente degradar em alguns meses.
"As árvores são invisíveis no nosso dia a dia, e, antes que seja tarde demais, temos de
perceber o quão importante elas são para nós, tanto estética quanto ambientalmente.
Quero lembrar as pessoas que todos nós podemos contribuir para mudar
isso [desmatamento] de uma forma positiva", explica no site.
"A cor é um poderoso estimulante, um meio de alterar a percepção e
definição de espaço e tempo", diz Dimopoulos.
"O fato de que o azul é uma cor que não é naturalmente identificado
com árvores sugere ao espectador que algo incomum, algo fora do comum
aconteceu. Torna-se uma transformação mágica".
"Na natureza de cor é utilizada como um mecanismo de defesa, um meio
de proteção, e como um mecanismo para atrair.
As árvores azuis tenta despertar uma resposta similar de espectadores.
É neste contexto que o azul denota santidade, algo reverencial".
Achei a ideia fascinante e poderia muito bem se espalhar pelo mundo todo.
Site Konstantin